domingo, 6 de junho de 2010

Anos 90




Na década de 90 a moda se inspira em muito do que já passou. Os desenhistas de vanguarda vem da Inglaterra e Bélgica, mas a Itália dita as tendências. É a década da Prada, Versace, Armani, Dolce e Gabanna e Gucci, entre outros.







Mais comportada nas cores e modelagens, como reação às peruas da décadas passada.Em vez de mais, menos. As saias cobrem os joelhos e as calças se tornam uma realidade. As roupas do esporte emprestam forma e utilidade. As transparências e decotes em todas as coleções tornam o busto objeto de desejo. A indústria das mamas de silicone crescem na mesma rapidez das glândulas mamárias de quem se submete ao implante. Voltam os duas-peças e maiôs inteiros.

No Brasil há muito mais preocupação com a individualidade, em sentir-se bem: uma sandália, uma bolsa de palha, uma água-de-colônia, um batom, uma gíria nos lábios... A sensualidade torna-se mais ardilosa, insinuada, armadilhas para o olhar, convite ao voyeurismo, estímulo às fantasias. As cores, tons vibrantes: rosas declarados, amarelos impulsivos, azuis profundos, coisa bem Brasil.

São os grandes mestres de Paris, Londres, Milão e Nova York que são atraídos por esse novo comportamento e descobrem a nossa moda de "tabuleiro", colorida, malandra, e se curvam diante do luxo que desce o morro rumo à avenida. Brilho falso, feito de papel laminado, tinta tóxica, cola vagabunda. Mas que pulsa, arrebata e explode em inimitável criatividade.

Até a metade da década de 90, o exagero dos anos anteriores ainda influenciou a moda. Foram lançados, por exemplo, os jeans coloridos e as blusas segunda-pele, que colocaram a lingerie em evidência. Isso alavancou a moda íntima, que criou peças para serem usadas à mostra, como novos materiais e cores.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-moda/anos-90.php

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